domingo, 24 de julho de 2011

Burzum - Filosofem - (1996)

1.Dunkelheit
2.Jesus' Tod
3.Erblicket die Töchter des Firmaments
4.Gebrechlichkeit I
5.Rundgang um die transzendentale Säule der Singularität
6.Gebrechlichkeit II


Burzum - Dauði Baldrs - (1997)

1.Dauði Baldrs
2.Hermoðr Á Helferð
3.Bálferð Baldrs
4.Í Heimr Heljar
5.Illa Tiðandi
6.Móti Ragnarokum

Burzum- Hliðskjálf - (1999)

1.Tuistos Herz 
2.Der Tod Wuotans 
3.Ansuzgardaraiwô 
4.Die Liebe Nerpus' 
5.Frijôs Einsames Trauern
6. Einfühlungsvermögen 
7. Frijôs Goldene Tränen 
8. Der Weinende Hadnur 

Burzum - Belus - (2010)

1.Leukes Renkespill (Introduksjon)
2.Belus' Død
3.Glemselens Elv
4.Kaimadalthas' Nedstigning
5.Sverddans
6.Keliohesten
7.Morgenrøde
8.Belus' Tilbakekomst (Konklusjon)


Burzum - Fallen - (2011)

1.Fra Verdenstreet 
2.Jeg Faller 
3.Valen 
4.Vanvidd 
5.Enhver til Sitt 
6.Budstikken 
7.Til Hel og Tilbake Igjen 


Burzum

(Count Grishnackh) is a singer, guitarist, bassist, keyboardist, drummer, writer and founder of the black metal band, Burzum.
The one is Burzum black metal band of Varg Vikernes (Count or Grishnackh), in which he plays all the instruments. Only the Aske EP 1993 that was attended Vikernes Samoth of - part of the band Emperor - on bass. In 1991 came the first demonstration of Burzum, and in 1992, a self-titled album was released by the label Burzum Deathlike Silence Euronymous (leader of Mayhem). The band's name, and the name "Grishnackh" were taken from the book of fantastic adventure "The Lord of the Rings" by JRR Tolkien. "Burzum" is one of the words that are written in Black Speech on the Ring of Sauron, the last sentence is "ash agh burzum ishi nazg durbabatuluk krimpatul" which means "one ring to attract all of them and unite them through the darkness." Burzum would be "dark"
At first, Burzum was called Uruk-Hai and had some friends of Varg Vikernes. The project was abandoned because Varg up on guitar in the black metal band Old Funeral. Vikernes came back with the Uruk-Hai, but "It was a new beginning, so I needed a new name," was renamed to Burzum. It appeared as black metal, but Varg was never a Satanist and showed no satanic thoughts, ideas had only anti-Christian (Varg rejects the Judeo-Christian religions) and paganism. Paganism was directly related to the cultural roots Nordic in general, as the mythology and history. But the gap caused by ideological dualism that was increasing every album released, and from his last album entitled "Daudi Baldrs" (1997) and "Hlidskjalf" (1999) Burzum ceased to be part of Black Metal, both in the selected theme and musically, it replaced all the old instruments for only a keyboard and making a style of music called Ambient - Dead Can Dance is one of the inspirations for this distance and instruments like the electric guitar for "security reasons".
He was not interested in Satanism or other "creations Christian," but by the Norse gods and the "rediscovery of the true Norwegian race and culture." Thus, the creator of Burzum abandoned the anti-Christian themes and self-claimed to be a Viking, defending the very ideas that enhance the Nordic race. His pride and adoration for Nordic culture were so many that it was inevitable rapprochement with Nazism, but Varg is not a Nazi.

In 1993 Varg Vikernes stabbed Euronymous kills, and fellow member of the band Mayhem in parts because Euronymous was the envy of Varg for stealing his space in the black metal scene Vikernes and expose their lies, but he did not think about killing Aarseth but the contrary, was in a position of self-defense. In 1999 Varg Vikernes confirms the end of your project, Burzum and ends. On May 22, 2009 (Ten years have confirmed the end of Burzum), Varg Vikernes leave prison and start recording another album. Initially the name of this album would be "Den Hvítá Guden," but Varg chose to change the title to Belus. The Burzum reborn in March 8, 2010 with the album expected Belus, after 11 years, with the sound like Hvis Lyset Tar Oss and Philosophy. The album has no religi
ous conten.



Quando te vi amei-te já muito antes.
Tornei a achar-te quando te encontrei.
Nasci pra ti antes de haver o mundo.
Não há cousa feliz ou hora alegre
Que eu tenha tido pela vida fora,
Que o não fosse porque te previa,
Porque dormias nela tu futuro.

Não sei quem sou, que alma tenho.
Quando falo com sinceridade não sei com que sinceridade falo.
Sou variamente outro do que um eu que não sei se existe (se é esses outros)...
Sinto crenças que não tenho.
Enlevam-me ânsias que repudio.
A minha perpétua atenção sobre mim perpetuamente me ponta
traições de alma a um carácter que talvez eu não tenha,
nem ela julga que eu tenho.
Sinto-me múltiplo.
Sou como um quarto com inúmeros espelhos fantásticos
que torcem para reflexões falsas
uma única anterior realidade que não está em nenhuma e está em todas.
Como o panteísta se sente árvore (?) e até a flor,
eu sinto-me vários seres.
Sinto-me viver vidas alheias, em mim, incompletamente,
como se o meu ser participasse de todos os homens,
incompletamente de cada (?),
por uma suma de não-eus sintetizados num eu postiço."
O povo nunca é humanitário. O que há de mais fundamental na criatura do povo é a atenção estreita aos seus interesses, e a exclusão cuidadosa, praticada sempre que possível, dos interesses alheios.
Esse é o pior dos mundos possíveis.Com todas as suas variantes e diferenças, com toda a sua multiplicidade, durante o seu desenvolvimento, a realidade íntima do mundo e do homem é sempre a mesma vontade onipotente; a própria história é sempre a repetição do mesmo acontecimento sob aparências diversas: a vontade de viver determinado o sofrimento como condição humana: VIVER É SOFRER..
A Intuição é mais forte que a Razão

Devemos sempre dominar a nossa impressão perante o que é presente e intuitivo. Tal impressão, comparada ao mero pensamento e ao mero conhecimento, é incomparavelmente mais forte; não devido à sua matéria e ao seu conteúdo, amiúde bastante limitados, mas à sua forma, ou seja, à sua clareza e ao seu imediatismo, que penetram na mente e perturbam a sua tranquilidade ou atrapalham os seus propósitos. Pois o que é presente e intuitivo, enquanto facilmente apreensível pelo olhar, faz efeito sempre de um só golpe e com todo o seu vigor.

Ao contrário, pensamentos e razões requerem tempo e tranquilidade para serem meditados parte por parte, logo, não se pode tê-los a todo o momento e integralmente diante de nós. Em virtude disso, deve-se notar que a visão de uma coisa agradável, à qual renunciamos pela ponderação, ainda nos atrai. Do mesmo modo, somos feridos por um juízo cuja inteira incompetência conhecemos; somos irritados por uma ofensa de carácter reconhecidamente desprezível; e, do mesmo modo, dez razões contra a existência de um perigo caem por terra perante a falsa aparência da sua presença real, e assim por diante.
Em tudo se faz valer a irracionalidade originária do nosso ser.
Os eruditos são aqueles que leram nos livros; mas os pensadores, os génios, os iluminadores do mundo e os promotores do género humano são aqueles que leram diretamente no livro do mundo.
Se o desenvolvimento da civilização é tão semelhante ao do indivíduo, e se usa os mesmos meios, não teríamos o direito de diagnosticar que muitas civilizações, ou épocas culturais - talvez até a humanidade inteira - se tornaram neuróticas sob a influência do seu esforço de civilização?
Decididamente não compreendo por que é mais glorioso bombardear de projécteis uma cidade do que assassinar alguém a machadadas.
Sou mestre na arte de falar em silêncio.
Toda a minha vida falei calando-me
e vivi em mim mesmo tragédias inteiras sem pronunciar uma palavra...

Sou mestre na arte de falar em silêncio.

Toda a minha vida falei calando-me
e vivi em mim mesma tragédias inteiras sem pronunciar uma palavra...
Ninguém pode construir em teu lugar as pontes que precisarás passar, para atravessar o rio da vida.
- ninguém, exceto tu, só tu.
Existem, por certo, atalhos sem números, e pontes, e semideuses que se oferecerão para levar-te além do rio; mas isso te custaria a tua própria pessoa; tu te hipotecarias e te perderias.
Existe no mundo um único caminho por onde só tu podes passar.
Onde leva?
Não perguntes, segue-o!


"Sei a minha sina"

Um dia meu nome será lembrança de algo terrível.
De uma crise como jamais houve sobre a Terra.
Da mais profunda colisão de consciências.
De uma decisão conjurada contra tudo que até então foi acreditado, santificado, requerido.
Não sou um ser humano, sou uma dinamite, na transvaloração de todos os valores.
Eis a minha fórmula para um ato de suprema octognose da humanidade que em mim se fez gene e carne..."
Friedrich Nietzsche
Wer mit Ungeheuern kämpft, mag zusehn, daß er nicht dabei zum Ungeheuer wird. Und wenn du lange in einen Abgrund blickst, blickt der Abgrund auch in dich hinein.
Quem combate monstruosidades deve cuidar para que não se torne um monstro. E se você olhar longamente para um abismo, o abismo também olha para dentro de você.
Friedrich Nietzsche

Friedrich Nietzsche


ASSIM FALOU ZARATUSTRA


DO NOVO ÍDOLO
Estado, chamo eu, o lugar onde todos, bons ou malvados, são bebedores de veneno; Estado, o lugar onde todos, bons ou malvados, se perdem a si mesmos; Estado, o lugar onde o lento suicídio de todos chama-se – “vida”!
Olhai esses supérfluos! Roubam para si as obras dos inventores e os tesouros dos sábios; “culturas” chamam a seus furtos – e tudo se torna, neles, em doença e adversidade!
Olhai esses supérfluos! Estão sempre enfermos, vomitam fel e lhe chamam “jornal”. Devoram-se uns aos outros e não podem, sequer digerir-se.
Olhai esses supérfluos! Adquirem riquezas e, com elas, tornam-se mais pobres. Querem o poder e, para começar, a alavanca do poder, muito dinheiro – esses indigentes!
Olhai como sobem trepando, esses ágeis macacos! Sobem trepando uns por cima dos outros e atirando-se mutuamente, assim no lodo e no abismo.
Ao trono, querem todos, subir: é essa a sua loucura. Como se no trono estivesse sentada a felicidade! Muitas vezes, é o lodo que está no trono e, muitas vezes, também o trono no lodo.
Dementes, são todos eles, para mim, e macacos sobre excitados. Mau cheiro exala o seu ídolo, o monstro frio; mau cheiro exalam todos eles, esses servidores de ídolos!
Porventura, meus irmãos, quereis sufocar nas exalações de seus focinhos e de suas cobiças? Quebrai, de preferência, os vidros das janelas e pulai para o ar livre!
Fugi do mau cheiro! Fugi da idolatria dos supérfluos!
Fugi do mau cheiro! Fugi da fumaça desses sacrifícios humanos!
Também agora, ainda a terra está livre para as grandes almas. Vazios estão ainda para a solidão a um ou a dois, muitos sítios, em torno dos quais bafeja o cheiro de mares calmos.
Ainda está livre, para as grandes almas, uma vida livre. Na verdade, quem pouco possui, tanto menos pode tornar-se possuído. Louvado seja a pequena pobreza!
Onde cessa o Estado, somente ali começa o homem que não é supérfluo – ali começa o canto do necessário, essa melodia única e insubstituível.
Onde o Estado cessa – olhai para ali, meus irmãos! Não vedes o arco-íris e as pontes do super-homem?
Friedrich Nietzsche